30 de set. de 2010

XVIII

Felicidade

Acontece com vocês de às vezes se sentirem invadidos por uma sensação de nostalgia, de saudade de tempos que não voltam mais? Aconteceu isso comigo recentemente, enquanto me lembrava de momentos em que as coisas podiam não estar perfeitas, mas em que havia alegria, havia felicidade.
Momentos preciosos que com ou sem dificuldades, passaram e deixaram saudades. Muita gente as vezes diz sobre algum período de suas vidas que "eram felizes e não sabiam". Eu sempre dentro do possível tentei estar consciente da minha felicidade e hoje percebo que isso simplesmente não faz a menor diferença.
Os instantes de alegria que vivemos, estando ou não nós conscientes do que eles representam e de que são momentos (por isso passam) não faz com que o tempo corra mais depressa ou mais devagar. Apenas faz com que possamos tirar daqueles instantes o maior proveito possível, conscientemente.
Hoje pode ser um momento que amanhã poderá deixar saudades. Pode ser um momento em que tudo o que você deseja seja que o "hoje passe mais depressa, logo". A grande vantagem de estarmos conscientes do período que estamos atravessando em nossas vidas é podermos tirar proveito das lições e experiências que o momento presente tem para nos oferecer.
Poderia ser melhor? Poderia ser pior? Sem dúvida. Mas não sendo nem o melhor possível e nem o pior, qual é o máximo que você pode fazer para realmente viver esse período? Você está sendo o seu melhor? Ou o seu pior? Não são, de certa forma, reflexos das nossas atitudes as situações que nos rodeiam? Como esperar o máximo de algo se não é o máximo aquilo que você faz? E como se lamentar pelos infortúnios se tantas vezes demos o "menos" de nós mesmos?
Seja um período bom ou ruim, passará. E aí fica a pergunta... esse período vai passar por você, ou será você que irá ultrapassá-lo?

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