30 de set. de 2010

III

A importância que dou a mim mesma significa que sou egoísta? Ou através da importância que me dou estabeleço minha própria competência? Possuímos vontades que não são possíveis de serem realizadas ou depende apenas da força com que reconhecemos essa vontade torná-la realidade um dia?
Se somos únicos, se existe um Deus dentro de cada um de nós, e através deste Deus todos nos conectamos com o universo, como estabelecer um limite para aquilo que podemos?
Se olharmos a história, quantos desbravadores existiram? Quantos feitos inacreditáveis? Será que alguém ousou dizer para um deles que não seria possível? O que nos define como seres humanos não é exatamente a capacidade de realizar feitos? A de cada vez mais estender as barreiras daquilo que podemos para mais alto, a capacidade de adquirirmos mais conhecimento do que aquele já aprendido? Quem vai ousar dizer que existe algo que não posso realizar além de eu mesma? Além das minhas próprias inseguranças e temores? O quanto deixo meu ego direcionar meu caminho?
Muitas vezes quando tememos algo, tememos apenas uma outra coisa. Muito mais difícil de admitirmos para nós mesmos. Quais são os seus medos? Conheço mesmo todos os meus? Ou tenho medo de olhar para eles sem sombra, na completa realidade do que representam? O que representa para nós termos Deus em nossas vidas? O que significa, em nosso íntimo e em nosso coração, acreditarmos em Deus? É uma necessidade? Necessidade de quê?
Quais são os espaços vazios em nossas vidas, e o que utilizamos para preenchê-los?

Nenhum comentário: