30 de set. de 2010

VII

Mudanças

Quantas vezes a gente olha para a nossa própria vida e reconhece tantas coisas que são verdadeiras razões para nos sentirmos gratos, felizes... Quantas vezes percebemos que algumas atitudes nossas podem nos fazer ser pessoas melhores, mais merecedoras de tudo aquilo que temos? E quantas vezes percebemos que uma mudança em nós pode transformar as coisas que não vão bem em possibilidades reais de melhora em nossas vidas?
Pois somos como as sementes, e muitas vezes arrebentar a casca nem sempre é fácil, é como deixar a semente morrer para nascer a nova planta, capaz de crescer, de florescer, de evoluir. Mas assim como pode ser um processo doloroso, é também um processo necessário se esperamos atingir alturas maiores. Muitas vezes é através da dor e do sofrimento que aprenderemos a dar valor aos períodos de paz e felicidade, assim como também poderemos constatar que somos muitas vezes mais fortes e mais capazes do que antes imaginávamos. Somos, cada um a sua maneira, uma estrela, e para onde vamos dirigir o brilho que possuímos é uma escolha individual e necessária. Estando todos nós em conformidade com a nossa própria natureza, nossa verdade e nosso potencial de realização e crescimento, estaremos tornando o mundo onde vivemos em uma constelação harmoniosa e deslumbrante. Assim, a nossa missão é a de mantermos acesa a nossa luz, não para que a estrela ao nosso lado perca ou diminua o seu brilho, mas para que todo o céu se ilumine em uma homenagem ao Universo e a cada um de nós.

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