30 de set. de 2010

II

O quanto nossas vidas são guiadas por nós, o quanto de nossas vidas deixamos que sejam guiadas pelo acaso, pelos outros ou pelas circunstâncias que nos cercam? Dessa resposta depende aquilo que desejamos para o nosso futuro. Se hoje deixamos que os acontecimentos nos “levem”, não podemos esperar que o futuro seja aquilo que planejamos, mas sim o que as circunstâncias provocarão.
Existe um ditado que diz “Você faz suas escolhas, suas escolhas fazem você”. Eu ousaria incrementar um pouco, afirmando que não só as escolhas que fazemos nos define como também define aquilo que teremos para o nosso futuro. Nos acomodarmos hoje implica em não podermos criar demasiadas expectativas para o futuro, se ao invés de estarmos criando nosso futuro estivermos apenas deixando que ele aconteça conforme o acaso desejar.
Conforme o tempo vai passando e vamos envelhecendo, muitos de nós perdem a coragem de sonhar. Por que perdemos essa coragem? Será que é pelo fato de muitos sonhos que um dia tivemos simplesmente não se realizaram? E será que esses sonhos por acaso não se realizaram apenas porque optamos por deixá-los esquecidos em alguma gaveta de nosso passado, cedendo espaço para que o acaso nos guiasse? A falta de coragem para sonharmos novamente não é então medo de que não nos empenhemos o bastante? Não é apenas falta de confiança em nós?
Desejo a vocês muitos sonhos, e afirmo que cada um de nós tem a força e a coragem de realizar cada um deles com máximo empenho e vitalidade bem dentro de nós, basta não deixá-los de lado em alguma gaveta esquecida.

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