14 de abr. de 2019

40!


Antes de virar mais um ciclo há que se ter a lembrança da coragem de outrora, da vitalidade e da força que já existiram e assim, meio “à maluca” e meio que para lembrar-me de mim e de que não basta as vezes sonhar e querer, mas sim há que mover-se, faço uma nova versão do que foi feito a quase exatos 10 anos atrás.

10 anos atrás fui para o abraço da minha irmã, cruzando o Atlântico. Antes, tomei a coragem para desafiar-me a estar comigo (possivelmente pela primeira vez), amparada pela certeza do abraço e pela vontade de me descobrir.

Agora, sabendo que o mesmo abraço me espera, 10 anos depois tomo a coragem para ir (mesmo que assim, rapidinho) cruzar o Mediterrâneo.

Nada demais, visto como quem vê os caminhos que se fazem sempre acompanhados. Um pouquinho de frio no estômago, quando o que te leva são só os seus próprios pés e descobertas.

No fim o abraço que se vai ter serve muito mais do que uma recompensa, serve de estímulo para que eu possa lembrar-me de quem sou.

(Quem sabe até troco o caminho com meus pés por caminhos à camelo :P)