2 de set. de 2010

Ai!

Ai, ai de mim e de minha vontade de escrever, de dizer.
Os sentimentos que pulsam dentro de mim e que batem mais forte que as batidas do meu próprio coração.
Ai, ai de mim e da minha vontade de sonhar, e de viver, que faz com que não exista nada além da própria vida.
Ai, ai de mim, que vivo mais em mim mesma do que a vida que mesmo existe.
Ai, ai que grito em meu silêncio, que me expresso em voz muda, calada, porque tudo que tenho pra dizer e escrever é grande demais pra caber em qualquer palavra.
Ai, ai de mim, que sei apenas sentir!
E sinto tanto, com tamanha intensidade, que na minha própria vitalidade vivo a morte e renascimento da própria vida.

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