7 de jun. de 2012

"Só os mortos conhecem o fim de uma guerra"

Platão disse: “Só os mortos conhecem o fim da guerra”.

Existem diversos tipos de guerra, a que travamos em nosso dia a dia para nossa sobrevivência, a que travamos com nós mesmos, ou a que enfrentamos por nossos objetivos ou ideais. Guerras realmente importantes são aquelas que escolhemos lutar, as que nos fazem sentido. Abandonar uma guerra que em algum momento foi nossa escolha nunca é uma decisão fácil, implica na desistência de uma batalha por uma guerra que se tornou mais importante para nós. Quando desistimos de um trabalho, de um relacionamento ou de um sonho, estamos a assumir uma derrota em uma batalha por uma guerra maior – a de conquistarmos algo mais importante naquele instante.

Ao longo da vida escolhemos nossos caminhos, nossas batalhas, a bandeira que defendemos e os ideais que buscamos, um processo que deixa atrás de si alguns feridos e alguns mortos, pessoas que se distanciam, se esquecem, pequenas lápides no cemitério de nossas lembranças. Teremos durante nossa guerra os heróis e os desertores no exército de pessoas que cruzam nossas vidas, poderemos ou não ter nossos mártires, salvadores e traidores – mas seremos sempre nós a comandar e a decidir as batalhas que iremos lutar. E sempre haverão batalhas, sempre haverão vitórias e sempre haverão perdas.


Como disse Platão, “Só os mortos conhecem o fim da guerra”; acrescento que: “somos nós a decidir o fim de uma batalha”.

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