Porquê: Eu sou uma alma livre presa em um corpo, mas não limitada por ele.
22 de set. de 2020
26.09
5 de ago. de 2020
Mar
24 de dez. de 2019
Reflexões Natalinas
10 de dez. de 2019
...
6 de dez. de 2019
Realismo
23 de nov. de 2019
Vocês
19 de out. de 2019
Fui navegar
2 de out. de 2019
Não me recordes do futuro
Ainda não acabou.
Segura, segura com todas as forças o tempo,
Não deixa o tempo correr, não deixa o tempo passar...
... Mas se não passa, não chegará o momento... e não nos encontraremos...
Melhor não nos encontrarmos?
Melhor o tempo passar... ou não passar?
Calma, ainda é presente...
Calma, ainda não nos encontrámos...
Calma...
Mas não, tu não me recordes do futuro,
Que ainda nem sequer nos encontrámos,
Como poderemos nos despedir?
Ainda é presente...
Não me recordes do futuro...
Ainda não nos encontrámos.
22 de set. de 2019
5 de set. de 2019
Interrompido
15 de ago. de 2019
Farol
14 de abr. de 2019
40!
15 de abr. de 2018
Agora
18 de mar. de 2018
Troncos & Raízes
27 de dez. de 2017
Partidas
Podem dizer muita coisa certa, confortar com muita explicação lógica, confortar espiritualmente nossos corações em pedacinhos...
Mas eles foram cedo demais.
Poderiam até ter chegado até aos 200 anos, e ainda assim, teriam ido cedo demais...
Só não foram cedo demais por causa da dor. Boas pessoas não deviam sofrer. Pessoas assim tão amadas, não podiam ter que lutar sozinhas essas lutas em que todos os outros (nós) nos tornamos tão impotentes.
Não podia não. Devia ser proibido.
Eles foram cedo demais, ainda que tivessem vivido pra sempre. Ainda teria sido cedo demais.
E então, na revolta dessa partida injusta, pensando na natureza que é sábia e transforma, pensando no amor que é a força mais poderosa do universo, dá para saber que a injustiça não cabe em lugar nenhum, então tudo isso simplesmente "não encaixa".
Estamos vendo errado.
Não existiu essa partida, essa despedida, essa separação. Não existiu porque não combina com o que sabemos dentro de nós, com nossas mais absolutas certezas.
Ninguém sabe mais do que os sentimentos que sentimos.
Ficaram invisíveis. Nossos heróis ficaram invisíveis... Só mais um super-poder, entre tantos outros.
Deste super poder não precisamos nem podemos gostar... mas foi isso...
Só mais um super poder.
Que lhes permite estar em todos os lugares, ver o que não conseguimos ver (exatamente como acontecia quando éramos pequenos), saber o que ainda não sabemos.
O amor é a força mais poderosa do mundo... e no amor, eles agora só ficaram invencíveis, como sempre foram aos nossos olhos. Agora, também contra qualquer dor ou doença.
19 de dez. de 2017
Despedida
A realidade é um pouco diferente agora. Caixas, empacotamentos, lembranças embaladas, memórias carregadas. Pedacinhos à serem transportados de uma vida inteira, que se espalha e multiplica pelas pessoas de valor e mérito. Muitas participam, muitas recolhem-se a observar. Levo lições importantes de uma semana repleta de aprendizados, conclusões e sentimentos. Tantos anos sem mudar para depois aprender a arte da mudança, para poder estar aqui agora e fazer o que estou fazendo. Com o coração repleto destes aprendizados recentes, conclusões e sentimentos, sinto-me grata pela chance dessa despedida prolongada e silenciosa, desse esvaziar de um etapa que tinha começado assim mesmo, com um apartamento vazio, eu e você. O apartamento vai ficando vazio e já não está você, que espalhou-se pelo mundo, encantando, inspirando e voando por esse Universo que desconheço ainda. Fico eu, para fechar a porta e dar por encerrada essa etapa, enquanto corro para o abraço dos que ficaram, enchendo-nos nós, uns aos outros, do amor que você nos deixou.
15 de dez. de 2017
Receita para uma vida feliz
Então, quando vejo e percebo tantas coisas à minha volta, é do meu coração a voz que me diz com clareza, sensatez e equilíbrio mais ensinamentos ainda...
24 de nov. de 2017
Papai - por Ana Luiza (Agapito) Baumann
18 de nov. de 2017
Pai
Me sentei aqui no chão, entre a casa e a montanha de pedras, com minhas costas voltadas para o sol e meus olhos para o campo. Me lembrei das vezes que você ia sem camisa se sentar no terraço para apanhar sol, a sua "praia" particular, e que você dizia que isso fazia bem - apanhar sol nas costas.
Na verdade, não sei o que mais eu posso fazer agora para além de estar assim, calma, apanhando este sol nas costas. Estou mesmo muito calma, serena, aliviada pela poupança de dor e em paz de espírito e consciência, grata por tantas coisas boas e momentos, por uma partilha inexprimível.
Mas estou também com o coração apertado, sentindo uma tristeza saudosa que eu sei, vai ficar sempre. Às vezes vai apertar mais ou vai apertar menos, mas fica.
Engraçado como ao mesmo tempo, me vejo agradecendo por todas as novas tecnologias que me permitem lembrar momentos e conversas através de fotos, áudios, emails. Tantos e tão bons! Quem dera fossem ainda mais, apesar de serem inúmeros.
Os passarinhos cantam, os cachorros brincam, um vento muito fraco faz algumas folhas e galhos balançarem e existe mesmo muita serenidade e paz, existem lembranças muito boas e fortes dos abraços, dos risos e das conversas.
Poucas horas atrás eu estava a dizer sobre como sou afortunada. Mesmo agora... com essa tristezinha no peito, que bênção e que fortuna é este conforto que carrego de tantas coisas para lembrar e sentimentos para sentir.
Mesmo longe, a união entre todos nós, o amor tão imenso e incondicional que nos faz estar nos abraços uns dos outros mesmo quando estão invisíveis os braços.
Queria poder chorar no seu colo e no seu abraço, e eu sei que você queria também. Aí sinto bem forte que na verdade (essa verdade que é invisível mas concreta), eu choro sim no seu abraço, e você sim, me conforta.
Estamos todos juntos. Sempre.
11 de out. de 2017
Verdades
A ilusão é pensar que basta uma verdade superficial para ser "diferente". Poucos são aqueles capazes de partilhar as verdades incômodas.
E uma coisa é facto: Verdades "bonitinhas", superficiais e hipócritas interessam-me nada.
"Sonho com um amor em que duas pessoas compartilham uma paixão de buscar juntas uma verdade mais elevada. Talvez não devesse chamá-lo de amor. Talvez seu nome ideal seja amizade." - (Friedrich Nietzsche)