7 de jul. de 2010

Pois.

Então sentei. Sem Sol e sem Lua sobre mim ou meus sonhos. Apenas me sentei, e então eu vi. Não foi nenhum relâmpago ou estremecimento de chão, nada demais aconteceu, apenas enxerguei. Sem mistério, sem música de fundo.
Enxerguei e dormi um sono tranqüilo depois de dias de pesadelos. Nenhum furacão, nem redemoinho, nem tempestade. Enxerguei o que esteve na minha frente por tanto tempo e que eu me neguei a ver. Porque não queria ver, porque tinha escolhido pintar as cores por mim mesma ao invés de ver o que estava ali, o que sempre esteve ali.
E assim, percebi que posso tudo o que eu quiser, se eu decidir acreditar no que eu quiser. Mas é muito mais fácil quando não se acredita, exige menos trabalho, menos sacrifício, menos esforço.
Uma longa caminhada, mas agora sentei. Eu poderia exclamar com um ar de decepção “É só isso???”, mas não é nenhuma surpresa... sempre esteve ali, eu que não quis ver.
Não é nada demais, nada de menos. Normal.
Sem fadas e duendes, sem mistérios para serem desvendados.
Pois...
Pois.

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