14 de jul. de 2022

Paciência

Às vezes não sei interpretar tudo o que me cerca, ainda que sinta a constante necessidade da consciência sobre tudo.
E então aparece quem não pede nada, mas que também não fica à espera. Uma espécie de calma com firmeza, de deixar ver mas sem deixar nada solto demais ou ao acaso. É o que vejo, ou sou eu a interpretar aquilo que eu gostaria?
Gosto da calma. Da ausência da necessidade de ser o que for, da falta da expectativa e ao mesmo tempo da presença marcada, definida. Não parece haver dúvida, embora não exista qualquer certeza.
Como uma página em branco.
Um espaço para a criação... com paciência, de forma lenta e calma e tremenda firmeza na escrita.
Tudo em aberto, tudo em branco.
Não sei nada... mas acho que gosto.

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