30 de set. de 2016

Amor. Amor e mais Amor.

Cada um enxerga, assume e encara o amor de uma maneira própria. Até deparar-se com o amor verdadeiro, onde não há espaço para interpretações, visões ou formas. Simplesmente é absoluto, incondicional, pleno.

Se sou um ser capaz de amar, é porque me deram a conhecer esse amor.

Minha mãe, que quando apesar da saudade e da falta de estarmos perto nos sorri e nos deseja o melhor, está a dar-nos esse amor.

Meu pai, quando deixa de fumar porque não quer ser a razão dos olhares preocupados da gente que o ama tanto, está a nos dar esse amor.

E aí o coração aperta, aperta de amor. Aperta e se espreme tanto que o sentimento acaba por explodir, transborda e transporta a minha alma de dentro do corpo pra juntinho da alma deles, e os abraça enquanto se sente abraçada tambem.

O amor é assim. É o que nos mostra a diferença entre a matéria e o espírito, entre o plano do lado de cá e o do lado de lá, onde somos uma coisa só.

E temos que seguir a vida, seguir o plano de cá fazendo o que nos for possível de melhor, mas sem nos esquecermos do que realmente importa: A essência que guardamos em nós e que nos cabe fazer com que atinja todo o potencial infinito que contém.

Somos potencial, porque somos amor. Todos nós.

E ao reconhecer o amor nos outros, reconheço o amor em mim. E assim, é ainda mais que ele transborda.

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