16 de jun. de 2022

Infinito

É o mesmo infinito aquele que dói e aquele que preenche. Aquele que faz o sangue congelar dentro das veias e o que ilumina as noites mais escuras.

É o mesmo infinito aquele em que me perco e que me torna às vezes possível encontrar-me.

É o mesmo infinito. Quem muda sou eu. O que muda é a circunstância. Para onde olha o olhar é que muda.

É o mesmo infinito que me faz crer e que me faz desesperar. Infinito... porque o sentir não conhece fim, limite ou espaço. O mesmo amor que voa alto e onipresente é do mesmo tamanho da dor que sufoca e aterra os sonhos e esperanças.

É o mesmo infinito que habita em todos os sentidos assim como são os mesmos sentimentos a vagar pelo infinito.

A questão é vagar...

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