16 de jul. de 2012

Para loucos, sejam estes muitos ou poucos

Ontem escrevi uma história, a história de uma gaivota.

(Ontem parece que um dia que já vai tão distante...)


A história, verdadeira, nada tinha de simples ou idiota.

(Foi escrita no auge de um pensamento delirante...)


Agora, sem paciência de copiar o que ontem foi escrito,

(Assim como falta paciência para entender rabugices)



Fica o dito pelo não dito, o escrito pelo não escrito.

(E a vida segue com ou sem as saudosas criancices)



Passa o tempo, passam-se depressa os dias,

(Passa o tempo no pensar, lembrar e sentir?)



Onde estamos, para onde vamos, aonde ias?

(Existe maior verdade do que no gesto do mentir?)



Pensamentos... correrias... mais um copo, um silêncio a mais...

(Mais um gesto – o de calar)



Para onde íamos? Aonde vamos? E agora, para onde vais?

(Mais uma história, essa a de uma gaivota a voar...)

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