20 de jan. de 2011

Caminhos

Caminhos vamos abrindo conforme andamos. Não existem traçados feitos, respostas sabidas com antecedência, clarividências ou adivinhações. No máximo, supomos. Na melhor das hipóteses, damos o melhor de nós mesmos ao caminhar e ao escolher as estradas que desenhamos. Conforto, aconchego, segurança mesmo é algo que encontramos quando paramos de andar e abraçamos aqueles que seguem conosco, por onde quer que andemos.

Os caminhos são incertos, os destinos supostos, mas o abraço sempre pode ser dado, sempre podemos escolher quem nos acompanha, esteja perto ou longe, ao alcanse das mãos ou apenas do pensamento. E mesmo havendo distância, sempre é possível fecharmos os olhos, respirarmos bem fundo, esvaziarmos a mente e sentir aquele abraço caloroso, reconfortante, abençoado.

E quando fazemos isso, quando nos permitimos fazer isso e dar esse abraço, o caminho está certo, o tempo está correto, sentimos gratidão pelos passos dados, pelas escolhas feitas, perdoamos nossos possíveis erros e falhas e damo-nos uma nova chance, uma nova certeza, uma nova fé e renovada esperança.

Nossos passos são a história que construímos, desenham junto com as pegadas deixadas para trás a personalidade de nós mesmos, que vai se fazendo devagar e sempre.

Hoje, abraço meus amigos, minha família, meu amor. Abraço tambem a mim mesma, e olhando para cima, agradeço, agradeço, agradeço.

Nem todos os passos são fáceis, nem todo caminho é plano, mas é o meio de chegarmos a ser quem somos.

Hoje, pai, abraço você, agradeço a você não por uma ou outra coisa, mas por todas, por nossa história e por minha vida.

Feliz aniversário! Te amo!

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