Antes de virar mais um ciclo há
que se ter a lembrança da coragem de outrora, da vitalidade e da força que já existiram
e assim, meio “à maluca” e meio que para lembrar-me de mim e de que não basta
as vezes sonhar e querer, mas sim há que mover-se, faço uma nova versão do que
foi feito a quase exatos 10 anos atrás.
10 anos atrás fui para o abraço
da minha irmã, cruzando o Atlântico. Antes, tomei a coragem para desafiar-me a
estar comigo (possivelmente pela primeira vez), amparada pela certeza do abraço
e pela vontade de me descobrir.
Agora, sabendo que o mesmo abraço
me espera, 10 anos depois tomo a coragem para ir (mesmo que assim, rapidinho)
cruzar o Mediterrâneo.
Nada demais, visto como quem vê os
caminhos que se fazem sempre acompanhados. Um pouquinho de frio no estômago,
quando o que te leva são só os seus próprios pés e descobertas.
No fim o abraço que se vai ter
serve muito mais do que uma recompensa, serve de estímulo para que eu possa
lembrar-me de quem sou.
(Quem sabe até troco o caminho
com meus pés por caminhos à camelo :P)
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