26 de jun. de 2024

Que eu me lembre das Gaivotas


Que eu nunca me esqueça das gaivotas.

Não sou uma pessoa tão humilde como eu gostaria e detesto a arrogância em mim que se crê melhor e mais capaz, ou que se coloca sem perceber, em uma postura soberba.

Tenho defeitos à mais, sem dúvida. Mas ao menos não sou de pedir muito, ou de me colocar como vítima ou de fazer grandes demandas. Acho que não.

Mas de todas as coisas que posso pedir para mim, de forma egoísta e sincera, a que mais suplico é para que eu não me esqueça das Gaivotas.

Das coisas realmente importantes (onde estão?), dos verdadeiros atos de amor (que admiro e respeito), e de que o "longe é um lugar que não existe".

Que eu não me esqueça da capacidade de sonhar, e de voar. Que eu não me esqueça ser capaz de amar, que eu não me esqueça capaz de partilhar, que eu não me esqueça como pessoa, e como mulher.

Que sempre eu seja capaz de fechar os olhos e de seguir, e de ser gentil e de falar em amor. E sorrir.

E continuar.

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