Ainda não sou capaz de dizer que sim, nem tão pouco de dizer que não.
Ainda não consigo por completo, simplesmente esquecer. Ainda acelera o meu coração dentro do peito em simplesmente, pensar.
Ainda me assaltas repentinamente, assustas e atordoas. Ainda me invades, assombras, incomodas.
Uma parte de mim, uma parte partida de mim, ainda não se vê convencida dos factos, do que sentiu. Ainda acredita. Ainda existe essa parte, que não parte, que não me deixa. Que viola meus pensamentos a abala minha teimosia e obstinação implacáveis em seguir, seguir, seguir e seguir. Não importa para onde, não importa como, não importa nada, só seguir e seguir, e não olhar para trás.
Não lembrar, não pensar, não sentir.
Seguir, seguir, seguir e seguir.
E sigo.
Mas ainda penso. Ainda lembro. Ainda.
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