Ontem escrevi uma história, a história de uma gaivota.
(Ontem parece que um dia que já vai tão distante...)
A história, verdadeira, nada tinha de simples ou idiota.
(Foi escrita no auge de um pensamento delirante...)
Agora, sem paciência de copiar o que ontem foi escrito,
(Assim como falta paciência para entender rabugices)
Fica o dito pelo não dito, o escrito pelo não escrito.
(E a vida segue com ou sem as saudosas criancices)
Passa o tempo, passam-se depressa os dias,
(Passa o tempo no pensar, lembrar e sentir?)
Onde estamos, para onde vamos, aonde ias?
(Existe maior verdade do que no gesto do mentir?)
Pensamentos... correrias... mais um copo, um silêncio a mais...
(Mais um gesto – o de calar)
Para onde íamos? Aonde vamos? E agora, para onde vais?
(Mais uma história, essa a de uma gaivota a voar...)
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